ENCONTRO FELIZ

Foi no Sábado, dia 5 de Março, que um grupo de catequistas de Porto de Mós, a convite do  P. José Alves, partiram rumo a Monte Real, mais precisamente ao  

MOSTEIRO  DE SANTA CLARA E DO SANTÍSSIMIO SACRAMENTO.

Esperavam-nos vinte e sete mulheres, CLARISSAS, cujo objectivo comum é seguir Jesus, em clausura , em espírito de pobreza e desapego das coisas mundanas, que nos fazem escravos da civilização e nos afastam de Deus.
Receberem-nos na  Igreja onde nos  reunimos para uma celebração que se transformou num crescendo de espiritualidade sentida a cada oração, a cada cântico e meditação que preencheram os corações dos que nela participaram.
Emocionada, sobretudo nos silêncios  que partilhámos, vivi uma experiência intensa de fé maravilhosa. Ali  encontrei a alegria, a paz, a harmonia de viver, com e para Deus.
Impressionada fiquei, ao sentir a verdade da felicidade visível em cada rosto daquelas mulheres, especialmente da  irmã Ana Maria, com carinha de adolescente(pois os anos parecem não contar),  com um brilho no olhar e uma felicidade incrível estampada no rosto.

Em conversa connosco, e questionadas sobre o viver em clausura, pela Madre Maria Clara, foi respondido, prontamente, que   " lá fora é que se vive enclausurado, pois é-se escravo do trabalho e do dinheiro e de outras coisas sem significado ".
Pergunto: Como é possível exigirmos tanto no mundo cá fora, quando para ser feliz é preciso tão pouco?



Fiquemos com mais testemunhos de quem participou:

- O que mais me impressionou nas irmãs Clarissas é a sua dedicação a entrega total; o amor e a oração a Jesus Sacramentado. Vê-se a recompensa nos seus rostos, cheios de alegria e duma paz serena.
Aquilo que para a maioria de nós seria uma prisão, para as irmãs é como uma bênção.  Terem sido «escolhidas« para viverem a sua vida em oração, em penitência e no trabalho é o modo de se santificaem-se e de contribuem para a santificação dos outros. Elas são a prova viva de que DEUS existe , que está connosco . Aquilo que é preciso é acreditar e ter fé, sentir Deus presente. Assim tudo parece mais fácil.


Um novo testemunho:

- É impressionante que as irmãs fechadas num convento "mortas para o mundo", sejam tão felizes. Todas elas tinham um sorriso, tão grande sorriso esse que é difícil encontrar no nosso dia-a-dia. A felicidade delas mostra que só podemos ser verdadeiramente felizes perto de Deus.

Ainda outro testemunho:
- Li uma vez que quando vivemos uma dada experiência, devemos como que "sair de cena" e fotografar na nossa memória aqueles momentos que nos tocaram particularmente e que gostaríamos de recordar sempre que nos lembrássemos dessa mesma experiência. Como tal, decidi fazer esse exercício no passado dia 5 de Março de 2011, aquando da visita às Irmãs Clarissas de Monte Real, e estes foram os momentos que mais me tocaram:
- a paz de espírito que invadiu todo o meu ser, na nossa meditação da parte da manhã; aquele silêncio, aqueles momentos de interiorização que permitiram que cada palavra, oração, cântico pronunciado fosse sentido, vivido e experienciado na sua plenitude;
- a perda da noção do passar do tempo… foi um dia sem pressas, sem correrias, sem telemóveis, sem preocupações… foi um encontro íntimo connosco e com Jesus;
- aquele brilho nos olhos das Irmãs: um brilho de quem é feliz; um brilho de quem encontrou resposta para as questões mais profundas e sérias que perturbam o mais comum dos mortais;    
- o sorrido estampado em suas faces: as Irmãs são efectivamente felizes, vivem em paz e sentem-se plenamente realizadas. Uma delas dizia: "nós esvaziámo-nos de tudo, mas Jesus preencheu-nos por completo".
- por último guardo a sua coragem, pois com mais ou menos "sinais", não desistiram de procurar resposta às suas questões mais profundas e, mais importante, quando percepcionaram essas mesmas respostas seguiram a sua missão, cientes dos obstáculos que encontrariam no caminho, mas sempre com a certeza de que o amor de Jesus por elas era tudo o que necessitariam…
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